Finalmente o ácido atravessou o intestino sem deixar buraco algum. Como?! Nem eu sei! Talvez desamor demais enquanto a época de amor era ditadura. Acho que ela gostava assim: desamor com o toque adocicado de promessas infundadas. Um desamor no desalento.
Deixei o álcool entrar. Da última vez que ele escorreu a garganta foi o seu nome que ganhou o tom. Mas dessa vez o que saiu foi vida, foi dança, foi "Dane-se. Vou ser feliz". E o que vi e ouvi nem doeu. Na realidade foi bonito! Bonito porque já era hora de rumar e os passos foram uma dança cadente da qual pedi três desejos:
Eu, você e o resto do mundo bem.
Se você está bem: boa sorte, boa vida! Vá sim ser feliz!
Agora o meu nariz (e que nariz!) tem que ser mais cuidado! Foi bom ver, foi bom sentir que aquela luta se esvaiu torneira e sangue. O que havia, houve! O que era pra ser entendido, foi sentido! E "fique bem ficando" passou cruel mas agora é lei. Que fiquemos-todos!
Estou feliz com uma morte que não houve. Com aquelas flores amarelas que já celebravam morte desde então.
Estou feliz porque descobri que não morri! Meu Deus e narratário, jurava que era morte e não, não era!
Que fiquemos todos por aí, celebrando!
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